O corredor de perfis de chapas onduladas criadas por computação gráfica sugere um sentido de organização e ritmo lineares, univoco. Esse fluxo aparentemente harmônico é interrompido e atravessado por um outro modelo – constituído por troncos e galhos em estado bruto – que, em oposição, é policêntrico, rizomático e supostamente desordenado.

A instalação alude às urgências contemporâneas de estarmos – como indivíduos e sociedade – buscando um equilíbrio dinâmico diante dos desafios e transformações sociais, ambientais e afetivas.

A instalação emprega materiais de poda (troncos e galhos) de árvores Quaresmeiras gentilmente cedidas pelos Parques Naturais Municipais de São Paulo.
As madeiras industrializadas são certificadas, as tintas usadas produzidas a partir de componentes naturais – água, cal, areia, cola branca, óleo de linhaça e pigmentos de pó de ferro.

Na construção da obra foram utilizados o mínimo de colas, metais, plásticos e produtos derivados de petróleo para permitir a correta reciclagem, ou reuso dos materiais após a futura desinstalação da obra, fomentando assim um processo sustentável segundo os princípios da economia circular.

Projeto
Bijari

Direção Criativa
Mauricio Brandão

Design
Carol Nassif
Fernanda liba
Gustavo Ribeiro
Guilherme Doring
João Rocha
Maurício Brandão

Associados
Geandre Tomazoni
Gustavo Godoy
João Rocha
Mauricio Brandão
Olavo Ekman
Rodrigo Araujo

Colaboração criativa e consultoria e processos de economia circular
Leo Ceolin
Assistente
Yuri Godoy

Cenotecnia
Woodcenografia

Fotos
Andre Porto